3 Séries Imperdíveis Para Adicionar à Sua Lista (Parte 3)

Filmes e Séries

Séries históricas têm conquistado um público fiel nos últimos anos, especialmente aquelas que exploram o período medieval com riqueza de detalhes, personagens cativantes e enredos marcados por batalhas, política e dilemas morais. Esse tipo de produção combina entretenimento com uma imersão em épocas passadas, despertando o fascínio por culturas antigas, impérios e figuras lendárias que moldaram a história.

Nesta terceira parte da série de artigos “3 Séries Imperdíveis Para Adicionar à Sua Lista”, o foco recai sobre produções que mergulham profundamente em contextos históricos complexos, recriando os tempos das invasões vikings, das cruzadas e da formação dos reinos ingleses. As três séries abordadas – Vikings, The Last Kingdom e Knightfall – não apenas se destacam pelo conteúdo épico, mas também pela maneira como entrelaçam história e ficção, oferecendo ao espectador uma experiência intensa e memorável.

Se você é apaixonado por escudos, espadas, alianças políticas e o peso das decisões em tempos turbulentos, prepare-se para adicionar essas obras à sua lista imediatamente.

Vikings – O Legado de Ragnar e a Saga Nórdica

A série Vikings, criada por Michael Hirst e lançada em 2013 pelo canal History, tornou-se um fenômeno global e redefiniu o gênero de dramas históricos na televisão. Mais do que narrar batalhas e conquistas, Vikings constrói um universo onde cultura, mitologia, ambição e drama humano se entrelaçam de maneira envolvente. O resultado é uma saga intensa que acompanha a ascensão de heróis lendários e suas consequências profundas para o mundo que os rodeia.

1.Enredo: De fazendeiro a lenda viking

No centro da narrativa está Ragnar Lothbrok, um agricultor escandinavo que sonha com um mundo além do horizonte. Insatisfeito com os saques tradicionais ao Leste, ele desafia a autoridade local e parte rumo ao Oeste — iniciando uma era de descobertas, conquistas e choques culturais com os reinos cristãos da Inglaterra e da França.

A série acompanha a transformação de Ragnar em um líder ambicioso e controverso, assim como os caminhos trilhados por seus filhos após sua morte. Entre eles, destacam-se Bjorn Ironside, Ivar, o Sem-Ossos, Ubbe e Hvitserk, cada um lidando com o legado do pai à sua maneira, em meio a guerras, alianças e traições.

2.Conflitos e Expansão: O mundo além dos fiordes

Ao longo das seis temporadas, Vikings expande seu escopo narrativo. A série sai dos vilarejos nórdicos e leva o espectador para grandes cidades como Paris e Constantinopla, além de explorar diferentes povos e culturas. Os conflitos não se resumem às batalhas campais; eles se estendem às disputas políticas internas, aos dilemas espirituais e às consequências do colonialismo viking em terras estrangeiras.

A série equilibra com maestria os momentos de violência gráfica com cenas de introspecção e diálogos intensos. Isso dá profundidade aos personagens e reforça a complexidade de seus objetivos — sejam eles movidos por fé, poder, vingança ou sobrevivência.

3.Personagens: Deuses, homens e monstros

Vikings é povoada por personagens multifacetados. Ragnar não é um herói tradicional. Ele é ambicioso, estrategista, mas também falho, assombrado por dúvidas e perdas. Sua trajetória é marcada por escolhas difíceis e pela tentativa de conciliar sua fé nos deuses nórdicos com os novos mundos que encontra.

A série também brilha ao construir personagens secundários marcantes. Lagertha, guerreira e ex-esposa de Ragnar, tornou-se uma das figuras mais queridas da trama, representando força e independência feminina. Já Floki, construtor de barcos e devoto dos deuses antigos, simboliza o fanatismo e o conflito espiritual em tempos de mudança.

Os filhos de Ragnar também assumem papéis centrais nas temporadas posteriores. Ivar, por exemplo, é um personagem complexo, cruel e brilhante, cujas ações moldam os rumos da Europa e dividem o clã familiar.

4.Mitologia e Espiritualidade: Entre deuses e visões

Um dos elementos mais fascinantes da série é a maneira como ela incorpora a mitologia nórdica. Visões, rituais, sacrifícios e premonições permeiam a trama. Os deuses — Odin, Thor, Loki — são mencionados constantemente, não como figuras distantes, mas como presenças reais na vida dos personagens.

A série não impõe um julgamento sobre essa fé, mas a apresenta como parte essencial da identidade viking. Em contraste, a expansão para territórios cristãos levanta questões sobre conversão religiosa, intolerância e sincretismo. Esse embate entre crenças é tratado com profundidade, mostrando o impacto emocional e político da espiritualidade em tempos antigos.

5.Produção e Ambientação: Realismo e espetáculo

Do ponto de vista técnico, Vikings é uma obra visualmente impressionante. As batalhas são coreografadas com brutalidade realista. A direção de fotografia capta a beleza e a dureza das paisagens nórdicas. Os figurinos, armas, navios e aldeias são fruto de uma pesquisa minuciosa que busca equilíbrio entre fidelidade histórica e apelo cinematográfico.

Destaque também para a trilha sonora, que mistura instrumentos nórdicos tradicionais com composições atmosféricas modernas, criando um pano de fundo emocional poderoso para as cenas.

6.Temas Centrais: Ambição, legado e transformação

No cerne da narrativa estão temas universais. Ambição é um motor constante: seja a ambição de Ragnar por descobrir novas terras, de Lagertha por governar, de Ivar por dominar, ou de Floki por manter a pureza da fé nórdica.

O legado também é explorado de forma profunda. Ragnar deseja ser lembrado, mas descobre que sua influência é maior do que seus próprios feitos. Seus filhos vivem à sombra do pai, lutando para definir quem são sem perder o que herdaram.

E, por fim, a transformação: de homens, de culturas, de épocas. A série retrata um mundo em constante mudança, onde valores são testados e alianças precisam se adaptar para sobreviver.

7.Recepção e Impacto Cultural

Vikings foi amplamente elogiada por sua abordagem crua e humana da história. Construiu uma base sólida de fãs, gerou discussões sobre mitologia nórdica e influenciou a estética de outras produções posteriores. Seu sucesso resultou no lançamento de um spin-off, Vikings: Valhalla, que continua o legado da série com novos personagens e conflitos.

Além disso, a série contribuiu para o ressurgimento do interesse popular por temas vikings na cultura pop, refletido em jogos, livros, músicas e eventos históricos ao redor do mundo.

8.Por que Vikings é uma série imperdível

Vikings não é apenas uma série sobre lutas e conquistas. É uma narrativa multifacetada sobre o que significa liderar, crer, amar e morrer em tempos instáveis. Ela mergulha no imaginário nórdico com respeito e ousadia, construindo uma epopeia que honra suas raízes enquanto dialoga com os dilemas modernos.

Se você busca uma série que entregue drama intenso, personagens memoráveis, ação brutal e uma jornada espiritual, Vikings precisa estar no topo da sua lista. É uma experiência audiovisual completa, capaz de entreter, emocionar e provocar reflexões sobre a condição humana através do olhar dos guerreiros do Norte.

The Last Kingdom – O Destino Entre Dois Mundos

The Last Kingdom, baseado na série de livros The Saxon Stories, de Bernard Cornwell, é uma produção que conquistou seu espaço entre os grandes dramas históricos da televisão moderna. Com uma narrativa envolvente, personagens complexos e um cenário rico em detalhes históricos, a série oferece uma jornada épica de identidade, lealdade e sobrevivência em uma época marcada por guerra e transformação.

Produzida inicialmente pela BBC e posteriormente assumida pela Netflix, a série percorre cinco temporadas lançadas entre 2015 e 2022, culminando em um longa-metragem em 2023 (Seven Kings Must Die), que encerra a saga de seu protagonista: Uhtred de Bebbanburg.

1.Enredo Central: Um homem entre dois mundos

O grande diferencial de The Last Kingdom é a profundidade de sua premissa. A série se passa no século IX, durante as invasões vikings na Inglaterra, e acompanha Uhtred, um jovem saxão que é capturado e criado pelos dinamarqueses. Após crescer imerso na cultura viking, ele é forçado a retornar ao mundo dos saxões quando sua família é assassinada e suas terras são usurpadas.

O conflito central da série reside justamente nesse choque de identidades. Uhtred é, por nascimento, um saxão, mas por criação e valores, um viking. Essa dualidade o coloca constantemente em dilemas morais, forçando-o a escolher entre dois povos, duas crenças e dois futuros.

2.Protagonismo de Uhtred: Um herói imperfeito e carismático

Uhtred é um dos protagonistas mais bem desenvolvidos do gênero. Ao contrário de heróis clássicos, ele é impulsivo, orgulhoso, frequentemente guiado pela emoção. No entanto, suas falhas o tornam humano, e sua jornada de redenção, crescimento e busca por justiça é o que sustenta o coração emocional da série.

Interpretado por Alexander Dreymon, Uhtred transita entre alianças políticas, romances conturbados e batalhas decisivas. Seu desejo constante de recuperar Bebbanburg, a fortaleza de sua família, representa não apenas a luta por terras, mas por pertencimento.

3.Realismo Histórico: Entre fidelidade e ficção

The Last Kingdom se destaca por seu compromisso com o contexto histórico. Ainda que elementos fictícios façam parte da trama, os grandes eventos retratados — como a unificação dos reinos anglo-saxões, as campanhas de Alfredo, o Grande, e os conflitos com os dinamarqueses — são baseados em registros reais.

A ambientação é cuidadosamente trabalhada: figurinos, estratégias militares, táticas de guerra, rituais religiosos e o uso da geopolítica refletem um profundo trabalho de pesquisa. Diferente de outras séries do gênero que se apoiam em exageros estilísticos, aqui há um esforço por verossimilhança e equilíbrio.

4.Personagens Secundários Fortes: Intrigas, alianças e fé

Ao lado de Uhtred, a série apresenta uma gama de personagens igualmente complexos e marcantes:

• Rei Alfredo, o Grande: Visionário e estrategista, é um dos personagens centrais da primeira fase da série. Sua crença na construção de uma “Inglaterra unificada” o coloca em confronto constante com Uhtred, que desafia suas ideias religiosas e políticas.
• Brida: Amiga de infância e posteriormente inimiga de Uhtred, Brida é uma guerreira viking movida pela dor e pela lealdade aos deuses antigos. Sua transformação ao longo da série é impactante.
• Aethelflaed: Filha de Alfredo, governante da Mércia e uma das personagens femininas mais poderosas da narrativa. Corajosa e estratégica, tem papel decisivo nas batalhas políticas e emocionais da história.

Esses personagens trazem profundidade à trama, com conflitos de fé, poder, família e ideologia permeando todas as temporadas.

5.Temas Relevantes: Identidade, destino e lealdade

Mais do que uma série de batalhas e conquistas, The Last Kingdom explora temas humanos universais. O principal deles é a identidade — Uhtred é o retrato do homem dividido entre culturas, entre o que é e o que esperam que ele seja.

A série também questiona o papel do destino: será que somos guiados por forças maiores ou moldamos nosso próprio caminho? Essa pergunta se manifesta repetidamente nas escolhas que Uhtred faz e nas consequências que enfrenta.

Outro tema fundamental é a lealdade — seja à terra natal, aos amigos, à fé ou à família. Uhtred, mesmo em sua busca pessoal, é constantemente desafiado a decidir em quem confiar e pelo que lutar.

6.Batalhas e Estratégias: Tensão e precisão militar

As cenas de batalha em The Last Kingdom merecem destaque. Diferente de outras produções que priorizam a grandiosidade visual, aqui o foco está na tática militar. As famosas “formações de escudo” (shield walls), as emboscadas, a movimentação de tropas e o aproveitamento do terreno mostram um cuidado com o realismo e a coerência das estratégias de guerra da época.

As batalhas são tensas, muitas vezes brutais, mas não são usadas apenas para impressionar. Elas avançam a narrativa, revelam características dos personagens e mudam os rumos políticos dos reinos envolvidos.

7.Produção e Direção: Estilo consistente e eficaz

A estética da série é marcada por uma fotografia naturalista, que destaca paisagens melancólicas, campos de batalha nublados e interiores austeros. Essa escolha contribui para uma atmosfera sombria e crua, refletindo a dureza da vida medieval.

A direção valoriza o desenvolvimento emocional dos personagens, com diálogos longos e carregados de significado, bem como cenas de tensão silenciosa que dizem tanto quanto um combate físico. O ritmo da narrativa é bem dosado, equilibrando ação, drama e reflexão.

8.Expansão e Encerramento: Um final digno

Com cinco temporadas bem avaliadas e uma base de fãs crescente, The Last Kingdom chegou ao fim em 2022, mas a história ganhou um epílogo em forma de filme, lançado pela Netflix em 2023: Seven Kings Must Die. O longa amarra os arcos dos personagens e conclui a saga de Uhtred de maneira simbólica e emocional.

O encerramento é coerente com a proposta da série: não busca um final espetacular, mas sim uma conclusão honesta, que respeita a trajetória dos personagens e o espírito da obra.

9.Por que The Last Kingdom é uma série imperdível

The Last Kingdom é muito mais do que uma história sobre saxões e vikings. É uma série que trata de identidade, de escolhas difíceis, de pertencimento. Consegue equilibrar drama pessoal com grandes eventos históricos sem perder o foco no desenvolvimento humano dos seus personagens.

Se você busca uma narrativa sólida, bem escrita, com profundidade emocional e histórica, essa é uma obra que merece seu tempo e atenção. Com personagens memoráveis, tramas envolventes e batalhas que têm peso real, The Last Kingdom não é apenas entretenimento — é uma aula de narrativa e história.

Knightfall – A Ascensão e Queda dos Templários

Lançada em 2017 pelo canal History, Knightfall é uma série que mergulha no mundo sombrio e complexo dos Cavaleiros Templários, uma das ordens militares e religiosas mais poderosas e enigmáticas da Idade Média. Ambientada no século XIV, em uma Europa marcada por conflitos políticos, decadência moral e disputas religiosas, a produção apresenta uma narrativa que combina ação, fé, conspiração e tragédia.

Embora não tenha tido a mesma projeção comercial de outras séries medievais como Vikings ou The Last Kingdom, Knightfall é uma obra que merece ser redescoberta. Com duas temporadas repletas de intrigas, batalhas e reviravoltas históricas, ela entrega uma visão dramática e visualmente impactante do colapso da ordem templária — um dos eventos mais marcantes do fim da Idade Média.

1.Enredo Central: O declínio de uma ordem lendária

A história tem início em Paris, anos após a queda de Acre, último bastião cristão nas Cruzadas. Os templários estão em crise — moral, financeira e estratégica. Sem uma nova cruzada à vista, sua relevância começa a ser questionada pelos poderes seculares e pela própria Igreja.

O protagonista da série é Landry du Lauzon, um cavaleiro veterano que vive atormentado por dúvidas espirituais e decisões do passado. Quando surgem rumores de que o Santo Graal — relíquia mais sagrada do cristianismo — pode ter sido encontrado novamente, Landry se vê envolvido em uma rede de conspirações que colocam em risco a sobrevivência da ordem.

A série acompanha sua jornada enquanto ele tenta proteger os templários, desvendar traições internas, lidar com paixões proibidas e enfrentar a fúria do rei francês, Filipe IV, um dos antagonistas mais importantes da história medieval.

2.A Ordem dos Templários: Fé, guerra e política

A série apresenta um retrato detalhado da estrutura e do cotidiano dos templários. Conhecidos por sua disciplina militar e devoção religiosa, eles eram monges-guerreiros que juravam pobreza, castidade e obediência. No entanto, Knightfall não idealiza essa irmandade. Ao contrário, mostra seus conflitos internos, corrupção e o desgaste entre o ideal templário e a realidade política da época.

O papel dos templários como banqueiros, administradores de terras e conselheiros reais é abordado com profundidade. A série mostra como o acúmulo de poder e riqueza acabou se tornando o estopim para sua queda — não apenas por rivalidades externas, mas por seus próprios erros e divisões internas.

3.Conflitos Religiosos e Morais: Fé em tempos de decadência

Um dos pontos mais fortes da narrativa é sua exploração dos conflitos entre fé e realidade. Landry, como protagonista, personifica essa tensão. Embora seja um cavaleiro devoto, ele enfrenta dilemas espirituais intensos: ama uma mulher proibida, questiona os desígnios da Igreja e desconfia dos líderes religiosos que usam a fé como instrumento de manipulação.

A série também mostra o papel político da Inquisição, do papado e da monarquia francesa em um jogo de interesses que vai muito além da religião. A queda dos templários não foi apenas um evento religioso, mas uma jogada de poder brutal, marcada por torturas, falsas acusações e queima de hereges.

4.Personagens Relevantes: Carisma, ambição e tragédia

Além de Landry, vários personagens ganham destaque e enriquecem a trama:

• Rei Filipe IV da França: Ambicioso e implacável, é retratado como um rei calculista que vê os templários como ameaça ao seu poder. Sua figura representa a transição para uma era em que o poder real começa a suplantar o eclesiástico.
• Rainha Joana de Navarra: Mulher inteligente, dividida entre o amor e o dever, tem papel importante na trama política e emocional da série.
• Talus (interpretado por Mark Hamill na 2ª temporada): Um templário veterano, endurecido pelas batalhas e pela disciplina, cuja presença adiciona gravidade e sabedoria à ordem. Sua atuação é um dos pontos altos da série.
• Papa Bonifácio e Papa Clemente: Representam a luta interna da Igreja e sua conivência com os jogos de poder mundano.

Esses personagens dão vida ao universo de Knightfall, tornando-o mais do que uma simples história de guerra — é um drama de ambição, fé, honra e decadência.

5.Segunda Temporada: Escalada dramática e novos conflitos

A segunda temporada de Knightfall eleva o nível da produção. Com mais recursos, cenas de batalha mais impactantes e enredos mais sombrios, a série mergulha profundamente nos bastidores da destruição dos templários.

É nessa fase que vemos os julgamentos públicos, torturas, perseguições e o cerco final ao poder templário. A narrativa se intensifica, revelando traições inesperadas e consequências devastadoras para os personagens centrais.

A introdução de Mark Hamill como Talus trouxe não apenas reconhecimento internacional, mas um novo fôlego à série. Seu personagem é responsável por transmitir os valores templários aos noviços, ao mesmo tempo em que enfrenta os próprios fantasmas da guerra.

6.Estética Visual e Produção: Realismo e imponência medieval

A direção de arte de Knightfall é um dos seus trunfos. A série aposta em uma fotografia densa, com paletas de cores que evocam o clima sombrio da decadência da ordem. Catedrais, castelos, fortalezas e ruas medievais são recriados com um cuidado que valoriza o realismo sem perder o impacto visual.

As cenas de combate são coreografadas de forma crua, mostrando a brutalidade da guerra corpo a corpo. As armaduras pesadas, as armas, os gritos de batalha e os cenários claustrofóbicos tornam a experiência imersiva e visceral.

7.Temas Centrais: Poder, fé e decadência

Knightfall não é apenas uma série sobre templários. É uma reflexão sobre os limites do poder, a manipulação da fé e o destino daqueles que desafiam o status quo. A série mostra como estruturas construídas sobre ideais elevados podem ruir diante da ambição e da hipocrisia.

O título da série – “queda da noite” – é simbólico: representa o fim de uma era de luz religiosa idealizada e o início de tempos sombrios, marcados pelo pragmatismo do poder político.

8.Recepção e Legado: Subestimada, mas memorável

Apesar de não ter alcançado o sucesso de audiência esperado, Knightfall conquistou uma base fiel de fãs que valorizam sua abordagem séria e densa do tema. A crítica foi dividida, mas muitos elogiaram a atuação de Mark Hamill, o aprofundamento político e a estética da série.

Hoje, ela é considerada uma produção subestimada e frequentemente recomendada entre os fãs de séries históricas mais maduras, que priorizam conteúdo mais reflexivo e menos romantizado.

9.Por que Knightfall é uma série imperdível

Se você busca uma série histórica que vá além das batalhas e armaduras reluzentes, Knightfall oferece uma experiência rica e envolvente. É uma história de homens que acreditavam em algo maior, mas que foram consumidos por forças que não controlavam — política, paixão, fé e traição.

Com personagens complexos, ambientação impressionante e temas que ainda ecoam nos dias de hoje, Knightfall é uma obra que merece ser redescoberta. Uma verdadeira crônica da ascensão e queda de uma das organizações mais poderosas da história, contada com intensidade, beleza e dramaticidade.

As três séries destacadas neste artigo oferecem ao espectador experiências distintas, mas igualmente ricas. Vikings fascina com sua força bruta e espiritualidade pagã. The Last Kingdom cativa pela profundidade estratégica e emocional. Knightfall atrai com suas tramas de fé e política em uma era marcada por conspirações e traições.

Cada uma, à sua maneira, ajuda a reavivar o interesse por períodos que ainda hoje influenciam a forma como enxergamos guerra, liderança, religião e honra. Mais do que séries de entretenimento, são produções que refletem as complexidades do ser humano em meio ao caos da história.

Se você ainda não as viu, esta é a oportunidade perfeita de mergulhar nesse universo. E se já viu, talvez seja hora de revisitar esses mundos com um novo olhar. Que comece sua maratona.

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2 thoughts on “3 Séries Imperdíveis Para Adicionar à Sua Lista (Parte 3)

  1. Que artigo MARAVILHOSO, já anotei aqui para assistir todos, sensacional.
    Obrigado por esse conteúdo tão incrível e pela entrega tão grande.

    Voltarei sempre que puder.

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